terça-feira, 20 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
- Em 1907, D. Carlos resolve entregar o governo do reino a João Franco que opta por uma política ditatorial. Entre as medidas conta-se o encerramento do parlamento e a limitação da liberdade de imprensa o que motiva um maior descontentamento junto das camadas políticas e populares.
- No dia 01 de Fevereiro de 1908, D. Carlos acompanhado pela rainha, D. Amélia e pelos dois filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel, regressavam de Vila Viçosa quando se deu o Regicídio.
- Ao chegar à Rua do Arsenal, um homem aproximou-se, dispara dois tiros e mata o Rei. Um outro, com uma carabina dispara sobre D. Luís Filipe matando-o de igual modo. D. Manuel escapa apenas com um ferimento no braço.
- Os guardas que acompanhavam a família real abatem os assassinos.
- D. Manuel é aclamado rei. Tinha 18 anos.
O MAPA COR-DE-ROSA
Exercício:
Faz a descrição do documento.
Refere o que representa o espaço pintado a cor-de-rosa.
Explica as implicações deste documento na História de Portugal.
Preenche os espaços em branco utilizando os seguintes conceitos:
descontentamento; guerra; portugueses; 1886; Angola; diplomáticas; Moçambique; Carlos; Inglaterra; ultimato; mapa; Portugal; Portugal; cedeu; territórios; direito;
___________ pretendia para si os _________ entre ______________ e ____________. Em __________, apresentou internacionalmente um _________ onde constavam os territórios a que se julgava com _________. Porém, a ___________ não aceitou essa pretensão pois estava interessada nesses territórios.
Em 1890, dirigiu ao rei D. ___________ um ____________ .
Com essa ordem, a Inglaterra exigia que ____________ recuasse na vontade de ocupar aqueles territórios, ameaçando com o corte de relações _____________ e com a ____________. Não tendo as forças necessárias para enfrentar os ingleses, o rei _____________, o que provocou um grande _______________ entre os ___________________ .
Na Europa, crescia o interesse pelos territórios em África, fonte de matérias-primas para a indústria: algodão, café, ouro, diamantes. Os portugueses fizeram viagens de exploração no interior africano, entre Angola e Moçambique.
Os países mais industrializados (Grã-Bretanha, França, Alemanha) procuravam também assegurar a posse de vários territórios em África. Em 1884-1885, esses países reuniram-se na Conferência de Berlim e decidiram que os territórios africanos seriam dos países que os ocupavam efectivamente, e não dos que os haviam descoberto.
Portugal reage apresentando o Mapa Cor-de-Rosa, no qual exigia para si os territórios entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra (que nunca aceitou o Mapa Cor-de-Rosa) apresenta ao rei D. Carlos I um Ultimato: ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
Para grande descontentamento da população, o governo português aceitou este Ultimato.
segunda-feira, 8 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
O COMBOIO
O COMBOIO
1856-Inauguração da linha de caminho de ferro - Lisboa Carregado
"Grande acontecimento, o caminho de ferro! A vantagem da sua construção em Portugal fora discutidíssima [...]. era curioso ouvir nos serões lá de casa as diversas opiniões [...] a Nação ia gastar montes de libras e um país que possuía o Tejo e o Douro não precisava de mais nada. Os rios muito mais seguros e muito mais barato. Outro dizia que só começassem os comboios onde acabassem os rios [...]. Em todo o caso a maioria era pelo caminho de ferro [...].
Chegou enfim, o solene dia da inauguração [...]. Murmurava-se insistentemente que a ponte de Sacavém não podia resistir ao peso.
Finalmente avistámos longe um fumozinho branco [...]. Quando o comboio se aproximou vimos que trazia menos carruagens do que supunhamos. Vinha festivamente engalanado o vagão em que viajava El-Rei D. Pedro V. O comboio parou um momento na estação de onde se ergueram girândolas de foguetes: Vimos El-Rei debruçar-se um instante e fazer-nos uma cortesia [...]
Só no dia seguinte ouvimos contar certas peripécias dessa jornada da inauguração. A máquina, das mais primitivas, não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram, e fora-as largando ao longo da linha.
[...] Passaram muita fome os que ficaram pelo caminho. Esses desprotegidos da sorte, semeados pela linha, só chegaram alta noite a Lisboa depois de variadíssimas aventuras [...] Até andou gente com archotes pela linha, à procura dos náufragos do progresso."
Testemunho da Marquesa do Cadaval, (Adaptado).
A MALAPOSTA
A "Mala Posta" ou "Diligência" era uma carruagem puxada por duas parelhas de cavalos. A partir da 2ª metade do séc. XIX, transportava o correio e alguns passageiros. A partir de 1855, começou a circular a Malaposta na estrada Lisboa-Porto. Demorava 34 horas, sendo os cavalos substituídos diversas vezes durante a viagem.
Os lavradores mailos filhos
A terra estrumam, e depois
os bois atrelam ao arado
E ouve-se além do descampado
Num ímpeto aos berros: - Eh! bois!
E, enquanto a velha mala-posta,
A custo vai subindo a encosta
Em mira ao lar dos meus Avós,
Os aldeões, de longe, alerta,
Olham pasmados, boca aberta...
A gente segue e deixa-os sós."
António Nobre, Só
sábado, 27 de fevereiro de 2010
PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉC.XIX
VAMOS COMEÇAR UM NOVO SUBTEMA
Vejam este pequeno filme com algumas profissões destes tempos antigos
Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras...
... ... ...
Das festas,
das seculares procissões,
Dos populares pregões matinais
que já não voltam mais!